A Câmara dos Deputados deve começar a investigar nos próximos dias, através de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), empresas envolvidas em pirâmides financeiras que utilizam criptomoedas.
A CPI terá o prazo de 120 dias, prorrogável por até 60 dias, e será formado por 32 titulares e 32 suplentes, que serão indicados pelas lideranças partidárias.
Essas empresas são acusadas de se utilizar de divulgação de informações falsas sobre projetos e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar um esquema de pirâmide financeira.
O que são criptomoedas?
Criptomoedas são moedas digitais baseadas em tecnologias criptográficas que garantem a segurança e a integridade das transações. Ao contrário das moedas fiduciárias convencionais, como o dólar ou o euro, as criptomoedas não são emitidas por um governo central ou instituição financeira. Em vez disso, elas são criadas e controladas por algoritmos matemáticos complexos e uma rede descentralizada de computadores, conhecida como blockchain.
Funcionamento das criptomoedas:
A principal tecnologia por trás das criptomoedas é o blockchain. Essa é uma espécie de livro-razão digital que registra todas as transações realizadas com uma determinada criptomoeda. Cada transação é agrupada em um bloco e encadeada ao bloco anterior, formando uma cadeia de blocos. Essa estrutura descentralizada e imutável torna extremamente difícil alterar ou fraudar as transações, garantindo a segurança das criptomoedas.
Além disso, as criptomoedas são protegidas por criptografia avançada, o que as torna virtualmente invioláveis. As transações são verificadas por uma rede de computadores chamados “mineradores”, que utilizam seu poder computacional para resolver complexos problemas matemáticos. Ao solucionar esses problemas, os mineradores validam as transações e as adicionam ao blockchain. Como recompensa por esse trabalho, os mineradores recebem uma quantidade de criptomoedas como incentivo.
